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A grandeza de um ser humano...

por Ana Maria, em 14.02.07
"...devemos ter em mente que a grandeza de um ser humano reside na sua humildade, na compreensão da suas limitações e na capacidade de se fazer pequeno."       (Augusto Cury)

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publicado às 16:22

Partida e chegada.

por Ana Maria, em 04.01.07

Henry Sobel, por ocasião da morte de Mário Covas contou a seguinte parábola: Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.  

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.  

Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro" !!!
 
Assim é a morte.

 

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

 

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente.

Apenas o perdemos de vista.

 

O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem  dentro do mistério divino.

Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita.  E é assim que, no mesmo instante em que dizemos:  "já se foi", no além, outro alguém dirá : "já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.

Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas.

De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

 

Assim, um dia, todos nós partiremos como seres imortais que somos todos nós ao encontro Daquele que nos criou.

(anónimo)

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publicado às 00:36

Coisas da vida...

por Ana Maria, em 14.09.06

"- Porque é que o que é bom acaba depressa?"

"- Porque se o que é bom durasse para sempre, deixaria de ser bom para ser apenas o habitual..."

(anónimo)

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publicado às 20:32

A vulnerabilidade da vida...

por Ana Maria, em 31.05.06

Nascemos, vivemos, morremos…

E afinal o que é a vida? O que fazemos nós cá na terra, onde a passamos?

 

Um doente do serviço sofre uma paragem cardio-respiratória. Durante cerca de 20 minutos toda a gente se reúne em volta dele para o reanimar, o que por fim se consegue. Por instantes a vida dele parecia fugir por entre as mãos dos profissionais de saúde que estavam a tentar tudo por tudo. Os sentimentos que ocorrem ao pensamento de alguns alunos de enfermagem que se encontram a assistir são no mínimo controversos: curiosidade e entusiasmo por nunca terem assistido a nenhuma reanimação com suporte básico de vida a não ser pela televisão; tristeza e aflição porque os profissionais não estão a ser bem sucedidos; sentimento de impotência e fragilidade perante uma vida que parece esvair-se tão facilmente. Tudo o que se vê nas séries acontece: verificar os sinais vitais, compressões torácicas, insuflação com ambu, carro de emergência aberto, administração de adrenalina, administração de atropina, laringoscópio a ser usado para o doente ser entubado…

No final é obtido pulso, a tensão arterial está mais ou menos estável e o doente é encaminhado para a unidade de cuidados intensivos. A batalha travada contra a morte tem fim e os médicos e as enfermeiras venceram!

Ou será que não venceram realmente? Será que o doente não vai acabar por falecer na unidade de cuidados intensivos? E se não morrer, será que vai ter qualidade de vida?

A mim surgem-me, para além das dúvidas anteriormente levantadas, outras tantas, estas de índole mais espiritual: Será que foi feito o que era correcto? Será que Deus queria que os profissionais de saúde salvassem a vida daquela pessoa? (Será que a salvaram de facto, ou que apenas ela o pode fazer?) Ou pelo contrário estava a chamá-la para o seu lado e eles não deixaram? Será que foi feito o que Deus queria, a missão dos profissionais de saúde presentes na sala era essa, ou fizeram o oposto? Afinal que autoridade têm os médicos e os enfermeiros para decidirem que ainda não chegou a hora daquela pessoa morrer?

Ponderando situações semelhantes a esta surgem-me sempre constatações… Constato que a vida é vulnerável, frágil… Constato a facilidade com que esta acaba…

E depois penso! Todos nós andamos por cá preocupados com tanta coisa e no fundo com coisa nenhuma, porque se pensarmos bem a maioria das nossas preocupações não são realmente importantes. E vivemos menos bem por causa disso… Menos felizes, não aproveitamos aquilo a que chamamos vida, não vivemos de facto.

Mas o que nos dá o direito de pensarmos que o que temos é a vida? Porque não será a vida aquilo que acontece depois da morte? Será que isto não é apenas uma etapa?

Porque damos tanta importância àquilo que temos, à vida terrena? Será porque não sabemos se existe outra vida? Porque nunca ninguém regressou para nos dizer que existe? Ou porque preferimos não pensar?

 Na verdade já alguém venceu a morte, alguém que morreu por nós e que ressuscitou, mas que nós por egoísmo, por vaidade às vezes, por “dar trabalho” e também por nos causar tristeza pensarmos nisso (apesar de não sermos capazes de imaginar todo o sofrimento que Ele passou por nós) nos esquecemos ou tentamos esquecer e acabamos por rejeitar.

É difícil viver a vida segundo a palavra de Deus. Exige que a saibamos primeiro e depois exige de nós alguns sacrifícios. Mas pensando bem, será que a vida que levamos nos faz felizes? Será que nos sentimos completos? Preenchidos? Será que nos amamos uns aos outros? Ou será que se olharmos bem para dentro de nós mesmos sentimos um grande vazio?

Tendo reflectido sobre tudo isto pergunto-me agora, quem somos nós para acharmos que podemos vencer a luta entre a vida e a morte e quem somos nós para acharmos que podemos decidir se uma pessoa morre ou não… Não me parece que tenhamos esse poder. Parece-me que temos sim a ilusão de que controlamos esse poder!

(por Ana Maria)

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publicado às 17:31

Ilusão

por Ana Maria, em 02.05.06

"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."                                            (Miguel Sousa Tavares)

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publicado às 14:18

Dá que pensar...

por Ana Maria, em 14.04.06
A filha de Billy Graham estava a ser entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou-lhe: "Como é que Deus teria permitido acontecer algo tão horroroso no dia 11 de Setembro?"
 
 Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
 
 "Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir nas nossas escolhas, sair do nosso governo e sair das nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele nos deixou calmamente.
 
 Como poderemos esperar que Deus nos dê a Sua bênção e a Sua protecção se nós exigimos que Ele não se envolva mais connosco?
 
 À vista de tantos acontecimentos recentes: ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'Hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordámos com a sua opinião.
 
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordámos com esse alguém.
 
Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater nos nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque as suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima, (o filho dele suicidou-se) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está a dizer". E então concordámos com ele.
 
Depois, alguém disse que os professores e directores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando se comportassem mal. Então, foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar).
 
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que as nossas filhas fizessem um aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitámos sem ao menos questionar.
 
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantos preservativos quantos eles quisessem, para que eles se pudessem divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!"
 
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
 
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante, e publicou fotografias de crianças nuas, e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da Internet. E nós dissemos: "Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso".
 
 
Agora nós perguntamo-nos porque é que os nossos filhos não têm consciência e porque é que não sabem distinguir entre o Bem e o Mal, entre o Certo e o Errado, porque é que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: NÓS COLHEMOS AQUILO QUE SEMEAMOS!!!
 
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na Escola?" A resposta d'Ele: "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!"
 
 
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque é
que o mundo está a ir a passos largos para o inferno.
 
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, e duvidamos do que a Bíblia, ou da sua religião, que você diz que segue, ensina.
 
É triste como toda a gente quer ir para o Céu, desde que não precise de crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.
 
É triste como alguém diz: "Eu creio em Deus", mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também "crê" em Deus.
 
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
 
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na Escola e no Trabalho.
 
É triste ver como as pessoas ficam inflamadas de Cristo no Domingo, mas depois transformam-se em cristãos invisíveis pelo resto da semana.

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publicado às 01:24

O melhor amigo!

por Ana Maria, em 09.04.06
Oi.......sou Jesus!
Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos. Sou eu que as vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.
Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas "inspirações" que você acredita que acabou de ter como "grande ideia".
Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando você se aproxima de lugares ou situações que vão te fazer mal.
E sou eu quem chora por você quando você com a sua teimosia insiste em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo.
Quantas noites passei na cabeceira de sua cama velando por sua saúde, cuidando de sua febre e renovando suas energias.
Quantos dias eu te segurei para que você não entrasse naquele autocarro, carro e até avião?
 Eu sou Jesus, aquele que Deus deu para morrer em seu lugar na cruz do calvário, em sacrifício, para que os pecados do mundo fossem perdoados.
Já que me deixaram falar directamente com você, gostaria de te lembrar, que estou ao seu lado sempre, mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado, até neste momento eu estou segurando a sua mão, eu estou consolando seu coração, eu estou te olhando, e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza, mas, como eu sei que você nasceu para adorar meu pai que está nos céus, eu agradeço a Ele a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de você, porque você é realmente muito especial para mim.
Sou Jesus acredito em você!

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publicado às 13:06

A verdadeira felicidade

por Ana Maria, em 27.03.06
"Felizes os que têm espírito de pobres, porque é deles o reino dos céus!
Felizes os que choram porque Deus os consolará!
Felizes os humildes, porque terão como herança a Terra!
Felizes os que têm fome e sede de ver cumprida a vontade de Deus, porque Deus os satisfará!
Felizes os que usam de misericórdia para com os outros, porque Deus os tratará com misericórdia!
Felizes os íntegros de coração, porque hão-de ver Deus!
Felizes os que promovem a paz, porque Deus lhes chamará seus filhos!
Felizes os que são perseguidos por procurarem que se cumpra a vontade de Deus, porque é deles o reino dos céus!
Felizes serão quando vos insultarem, perseguirem e caluniarem, por serem meus discípulos!
Alegrem-se e encham-se de satisfação porque é grande a recompensa que vos espera no céu. Pois assim também foram tratados os profetas que vos precederam." (Mateus, 5:4-12)

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publicado às 17:53

Amar...

por Ana Maria, em 24.03.06
Quando as pessoas se amam e querem se amar, selam um pacto: dormir juntas.
E quando se fala "dormir juntos" o sentido é duplo: significa primeiro amar acordado em plena vigília da carne, mas, depois, na lansidão do pós-gozo, deixar os corpos lado a lado, à deriva, dormindo, talvez.
Na verdade, os amantes, quando são amantes mesmo, mesmo enquanto dormem se amam.
Agora ouça esses versos de Aragón cantados por Ferat:
"Durante o tempo que você quiser Nós dormiremos juntos".
E penso. É um projeto de vida, dormir juntos, continuamente.
A mesma ambigüidade:
dormir/amar juntos, dormir/acordar juntos, ou então, dormir/morrer de amor juntos.
Deve ser por causa disto que os franceses chamam o orgasmo de "pequena morte".
Deve ser por isto que os amantes julgam poder continuar amando mesmo através da morte, como Inês de Castro e D. Pedro,que foram sepultados um diante do outro,para que no dia do reencontro um seja o primeiro que o outro veja.
Amor: um projeto de vida, um projeto de morte.
Se numa noite dessas o vento da insônia soprar em suas frestas, repare no corpo dormindo despojado ao seu lado.
Ver o outro dormir é negócio de muita responsabilidade.
Mais que ver as águas de um rio represado gerando uma fábrica de sonhos, é ver uma semente na noite pedindo um guardião.
Pode ser banal, mas é isto: amar é ser o guardião do sonho alheio.
Os surrealistas diziam: o poeta enquanto dorme trabalha.
Pois os amantes enquanto dormem, se amam.
Se amam inconscientemente ,quando seus desejos enlaçam raízes e seivas.
O pé de um toca o pé do outro,a mão espalmada corre sobre o lençol e toca o corpo alheio e, dormindo, se abraçam animados.
Quando isso ocorre, pode ter vários significados.
Talvez um tenha lançado um apelo silencioso ao outro:
"Ajude-me a atravessar esse sonho", ou: "Venha, sonhe esse sonho comigo, é bonito demais".
E o outro, às vezes, sem se mexer, parte em seu socorro.
É que certos sonhos, sobretudo os de quem ama, não cabe num só corpo.
Transbordam os poros da noite e pedem cumplicidade.
E se há um pesadelo, aí um se agarra ao tronco do outro na crispação do instante, e o corpo do parceiro é bóia na escuridão.
Por isto, no ritual do casamento,quando o sacerdote indaga se os que se amam sabem que terão que se socorrer na saúde
e na doença, na opulência e na miséria etc... deveria se inserir um tópico a mais e advertir:
...amar é ser cúmplice do sonho alheio.
Passar a metade da vida dormindo ao lado do outro.
Há pessoas que vivem 25 anos - bodas de prata, 50 anos - bodas de ouro, 75 anos - bodas de diamante - ao lado do outro, e não sabem com que o outro sonha.
E há quem passe uma tarde, uma noite ou uma temporada ao lado de um corpo e sabe seus sonhos para sempre.
Engana-se quem escuta ,o silêncio no quarto dos que amam.
Estranhos rumores percorrem o sonho alheio.
Não é o rugir do tigre pelas brenhas.
Não é o bater das ondas na enseada.
Nem os pássaros perfurando a madrugada.
São os sonhos dos amantes em plena elaboração.
E se numa noite dessas o vento da insônia de novo soprar em suas frestas, olhe pela janela os muitos apartamentos onde pulsam dormindo os amorosos.

(anónimo)

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publicado às 20:33

O Homem e a Mulher

por Ana Maria, em 21.03.06
O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração.
O cérebro produz luz; o coração o amor.
A luz fecunda. O amor ressuscita.

O homem é um génio; a mulher um anjo.
O génio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória;
a aspiração da mulher a virtude extrema.
A glória traduz grandeza;a virtude traduz divindade.

O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.
A supremacia representa força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher invencível pela lágrima.
A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário.
Ante o templo, nós nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamos-nos.

O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher um lago.
O oceano tem pérola que o embeleza; o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é uma águia que voa; a mulher um rouxinol que canta.
Voar é dominar os espaços; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência. A mulher tem uma estrela: a esperança.
O farol guia e a esperança salva.

Enfim...
O homem está colocado onde termina a terra; A mulher onde começa o céu ...

(Victor Hugo)

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publicado às 15:43



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